31 maio 2009
30 maio 2009
sei lá
(O ex-estranho - Paulo Leminski)
vai pela sombra, firme,
o desejo desespero de voltar
antes mesmo de ir-me
antes de cometer o crime,
me transformar em outro
ou em outro transformar-me
quem sabe obra de arte,
talvez, sei lá , falso alarme,
grito caindo no poço,
neste pouco poço nada vejo nem ouço,
mais mais mais
cada vez menos
poder isso, sinto, é tudo que posso,
o tão pouco tudo que podemos
vai pela sombra, firme,
o desejo desespero de voltar
antes mesmo de ir-me
antes de cometer o crime,
me transformar em outro
ou em outro transformar-me
quem sabe obra de arte,
talvez, sei lá , falso alarme,
grito caindo no poço,
neste pouco poço nada vejo nem ouço,
mais mais mais
cada vez menos
poder isso, sinto, é tudo que posso,
o tão pouco tudo que podemos
29 maio 2009
Perdoar o perdão. Perdão, por perdoar!
Ao me encontrar cansada de ter praticado o mal, encontro meu remédio no bem. Você mereceria toda esta minha reforma, esta desconstrução do velho e construção do novo. Pode ser tarde, eu sei. Mas o que é o tempo? Por quanto posso suportar tremer? Independente deste sentimento, que é divino e único, sei que sou o meu futuro melhor. Só por isso já estou feliz. Por ser. Existir. A essência de qualquer palavra dita inexiste quando o sentir prolifera em tudo, espalha o grosso, dilui os erros, amacia o medo e funde tudo em um só. Hoje o ser só me torna uma pessoa melhor, capaz de perdoar e amar unicamente a verdade. Ao me encontrar cansada do passado, cansada dos erros relutantes, encontro meu remédio no bem. O bem é o ser futuro, ser melhor e ser eu. Eu sou completamente o eu. E aceito todo sofrimento para o bem. Perdôo. E ganho o perdão. Será esta a finalidade do existir. Tudo sendo assim tarde, o cedo já vem em mim só. E basta. Amar basta. Agora. E sempre.
25 maio 2009
Os males dessa natureza fornecem, indubitavelmente, um contingente das vicissitudes da vida. Trabalhar por se melhorar moralmente, tanto quanto intelectualmente. A lei humana atinge certas faltas e as pune. Sofrer o que fez sofrer os outros. Pluralidade de existir. Bem-aventurados os que agora tendes fome, porque sereis saciados. Sofrer e regenerar. Priva-nos do que nos seria prejudicial. Bem-aventurados os aflitos, porque sereis consolados. Sem a certeza do futuro. Todo sofrimento suportado neste mundo denota uma determinada falta. Ativar o seu progresso. Nobres sofrimentos, buscados voluntariamente, antes que impostos, constituem sinal de progresso.
(Allan Kardec)
(Allan Kardec)
24 maio 2009
22 maio 2009
Porta Interior
Onde estão as paredes que sustentam os batentes?
Esta porta sanfonada transparece a vida como é.
A vida é uma seqüência de portas.
Ao abrir um novo cartão de visitas.
A juventude acaba mascarando as rugas.
Ao manter aberta a porta principal.
Os sinais vão se enfraquecendo com o tempo.
O fechar é só um novo começo.
É preciso entender este caminho.
Porque é de mão única, sem acostamento.
Tudo novo. Porta nova. É preciso coragem.
Esta porta sanfonada transparece a vida como é.
A vida é uma seqüência de portas.
Ao abrir um novo cartão de visitas.
A juventude acaba mascarando as rugas.
Ao manter aberta a porta principal.
Os sinais vão se enfraquecendo com o tempo.
O fechar é só um novo começo.
É preciso entender este caminho.
Porque é de mão única, sem acostamento.
Tudo novo. Porta nova. É preciso coragem.
Solução Aquosa
Sou o que você é.
Posso.
Sou o que você quer.
Faço.
Sou você em mim.
Você é ela agora.
Sempre.
A despedida é dura.
Olho.
Sou você em ti.
Nela.
Amo.
Incondicional.
Beijo dela.
Amor meu.
Ausente.
Pele nela.
Dentes.
Poesia do amor.
Chiclete.
Vinho.
Você!
Posso.
Sou o que você quer.
Faço.
Sou você em mim.
Você é ela agora.
Sempre.
A despedida é dura.
Olho.
Sou você em ti.
Nela.
Amo.
Incondicional.
Beijo dela.
Amor meu.
Ausente.
Pele nela.
Dentes.
Poesia do amor.
Chiclete.
Vinho.
Você!
20 maio 2009
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