06 junho 2009
Aprendendo a viver!
A partir de hoje me dei conta que preciso aprender a viver, como quando nasci. Tudo! Aprender a não implorar amor nem respeito, isso tem que ser verdadeiro e não deve ser solicitado. Jamais. Quando existe esta falta de tato, de sensibilidade alheia com a sua dor, quando se tem as coisas pra valer e a outra despreza, pensando apenas no seu bem-estar e no que esta ao seu redor, sinaliza o que? Tempo, tempo, tempo, tempo me traga sabedoria para aceitar que estou realmente mergulhada em solidão. De que valem os anos? Nada. O que vale é somente o sorriso da primeira noite. Tudo que ilusoriamente foi construído esta em minha mente. Apenas. Não existe nenhum alicerce capaz de fazer a mulher pisar e saber que ela pode sim se entregar ao novo, sem medos, sem amarras, mas acima de tudo saber que seus pés pisam em tijolos já vividos antes. E que as novas paredes serão construídas verdadeiramente a partir do momento que os novos tijolos encontrarem seu espaço próprio, no vazio. Não adianta fingir que o terreno é baldio. Existem ruínas que precisam ser respeitadas e somente assim se constroem estórias e tempos reais. Desejo que nunca possa reviver isto de novo, de forma alguma, jamais permitirei, pois valorizo meus alicerces e não sou indiferente a vida. Tempo, tempo, tempo, tempo me traga sabedoria.