04 agosto 2007

Palco de Poetas

A vida é uma encenação. Óbvio que não em momentos como esse, onde os personagens vivem o prazer de brindar a vida. Somos a vida. Amigos. Encenadores. Tudo isso para sobreviver ao mundo dos dementes. Este pensamento não é minha criação, na pureza. Encaixou em mim. Quantos dias da minha vida posso não encenar e simplesmente viver? E brindar? Quantos dias posso ser eu mesma? Para quem posso ser? E qual é a força que me motiva ser? Eu. Passo. Fundo. Esqueço. Permaneço. Eu. Você. Passa. Superfície. Lembrança. Peça de teatro. Palco. Ser você mesma neste palco de poetas. Este foi um momento inesquecível onde a platéia não estava presente. Nem sequer o fotógrafo. Somos atores ensaiando a vida com uma dose de felicidade e confiança. Para poucos. Palco de prazer. Palco de chorar. Palco de sorrir. Palco de amar. Palco de sentir. Palco de estar. Sabe quando você não sabe como estar lá? E o por que estar lá? Mas está inteiramente. E verdadeiramente. É isso. Misteriosamente isso.