29 abril 2008

Não é mera coincidência que tenha sido popular
Nem que o conceito chave seja o mesmo local
A herança confusa bate na porta e anuncia
O dito explosivo de decepção
Estar na mesma rua e atuar
Não é mera coincidência que tenha sido popular
Nem que suas palavras sejam desconfortáveis
A matança desleal vem de um governo débil
O passado promissor de ilusão
Estar na mesma rua e atuar
Não é mera coincidência...

26 abril 2008

A proclamação é o gozo de liberdade. E a liberdade é um fardo. O estatuto da universalidade diz: "escolhendo-me, escolho o homem". Sendo assim, a essência não precede a existência. E a humanidade não precede o homem. A enaltecida emancipação compreende a responsabilidade absoluta de ser um sujeito finito. Sou finita e por isso me responsabilizo. Devo entender esta liberdade e acima de tudo aceitá-la como um valor universal. O profundo sentido de uma escolha existencial consiste em que ela é um juízo. E como um juízo, tenho a responsabilidade de anunciá-la como parte de mim. Como um ponto de partida da verdade absoluta. E também da subjetividade. Eis o meu ponto de partida. Não pode existir outra verdade que não esta anunciada. A contemplação é apenas um luxo. Não devo me conformar no outro, nem vivenciar este individualismo solitário e paralisante.

25 abril 2008

É tempo

É tempo de voltar
É tempo de pensar
É tempo de estar
É tempo de chorar
É tempo de sentir
É tempo de saudade
É tempo de esperar
É tempo de viver
É tempo de ignorar
É tempo de fazer
É tempo de falar
É tempo de doar
É tempo de lembrar
A nostalgia do tempo
E de você.