25 agosto 2008

A felicidade me cala
Assim como seu beijo
Refletor

19 agosto 2008

Não me venha desta vez estragar a minha felicidade!
Pois nada, absolutamente nada me apagará!

11 agosto 2008

Entre Estocolmo e Goa
Seu olhar cruzou o meu
Arrepio me fez viver
Ter olhos pra você

Viajei para continentes
Seu olhar fugiu de mim
Tristeza me fez fim
Ter boca pra você

Entre mim e você
O olhar ousa existir
Mergulhar faz de mim
Refletir pra você

09 agosto 2008

"Talvez mais do que esteticamente sensíveis ou politicamente corretos, o que nós devemos mesmo ser é ativamente bons." (José Saramago)

Apreciar as coisas simples da vida
Redescobrindo a minha identidade
Sou feliz e satisfeita, sem amarras
Literalmente com o que posso ter

05 agosto 2008

vivem por ai me chamando de amarga complexa negativa e esquecem de lembrar que em meio a tanta coisa ruim o amor é o melhor de tudo assim sem pontuação sem vírgulas sem rupturas e separações e que venham próximos ou mesmos para que possam continuar me ensinando que realmente amar vale a pena independente do desfecho do recalque da costura do calendário da dor do rancor do sexo do infinito

04 agosto 2008

Esta é uma mensagem para o meu amor:
"Quando um homem pensa no passado olha para o chão; quando pensa no futuro olha para o céu".
(Aristóteles)
A felicidade encontra-se no incrível poder de abstração
O fato concreto é morto, natureza sem vida e sem cor
E também sem importância com o tempo que carrega
O silêncio daqueles dois olhares que se encontraram
Lá no passado, lá no distante tempo de esperança
Lá no fantástico mundo colorido com sabor de menta
Naquela poderosa goma de mascar que nos uniu
No miolo da efemeridade e da falta de pudor
Perdemos a identidade, o individualismo
Devido a um encontro perfeito de abstração
De sentimento e de ansiedade do não estar junto
Hoje eu sei que foi tudo belo
Ao tentar me encontrar novamente no mundo
E me ver impotente e indisponível
Por que? Há uma razão, uma imensa razão
Que espero ser esquecida com o tempo
Com a dor e com o amor
A revelação me vem a cada dia
Em que percebo o fim e a ausência
Mesmo em meio aos erros e aos devaneios
Nada disso impede a abstração do ser
E muito menos a capacidade do sentir

03 agosto 2008

"Daquilo que sabes conhecer e medir, é preciso que te despeças, pelo menos por um tempo... Somente depois de teres deixado a cidade verás a que altura suas torres se elevam acima das casas".
(Nietzsche)
A beleza da visão.
Está em poder.

02 agosto 2008

Agora quero falar de coisas belas.
Ouvir o grave tom de uma voz. Musical.
Descrever os belos traços de uma obra.
Seus olhos são obras de arte. Rígidos.
Pitorescas sensações de poucas horas.
Lembrança de sexta-feira. Úmida.
Onde faltou apenas um beijo.
E um entrelaçar de pernas.
Para descobrir a história do ritmo.
E desvendar os mistérios harmônicos.
De uma canção magnética.
O alívio sobre o dito e feito.
É feito de você. E eu.
Perfeitos. Seres. Incríveis.
Descobrir que não fui pra você.
O que você esperava é fundamental.
Coincidência fatal e decisiva.
Duas vidas de maiores belezas.
Menores mentiras.
O suspiro vem lentamente.
Saber que você está melhor.
Fico mais tranquila.
E envolvo-me na solidão.
Não quero remédios, nem aspirinas.
Pouco feliz estou. Mais decidida.
Incrivelmente conformada ao ver.
Suas pisadas no centro da cidade.
Implorando astúcias e febres.
Encontros. Marca de despedida.
Feliz por você. Triste por mim.
E mais agradecida por nós.
Disfarçar gozos. Histerias. Ficções.
Doenças de um amor.
Veias são ferramentas do tempo.
Hidratadas com lágrimas e potássio.
Não vou assumir a fraqueza,
Nem ao menos saudade corrosiva.
Sumir.
Não posso querer o resto,
Nem ao menos o amor atrapalhado.
Partir.
Não posso dizer que é para sempre,
Nem ao menos abafar o desejo.
Esquecer.
A paz que existiu.
Em corpos entrelaçados.
Conexos.
Nós.